Ultimamente ando me incomodando com alguns discursos
presentes nos espaços virtuais, cada dia mais comum e presente nos
compartilhamentos de imagens e comentários feitos nas Redes Sociais virtuais.
Discussões homéricas sobre direitos sociais que
historicamente conquistamos pela luta d@s trabalhador@s por meio dos movimentos
sociais entram em cheque quando o desconhecimento de algumas opiniões que por
traz de um conceito individual demonstram por meio coletivo o preconceito
proposto pela classe dominante.
É um fato que a descaracterização dos direitos sociais
(Bolsa Família, Auxilio Reclusão, ECA entre outros) como também a
criminalização da pobreza servem apenas aos donos dos meios de produção, estes
sim, que não se beneficiam com estes direitos. A classe trabalhadora em suas
diversas facetas quando desfaz deste direito estabelecido arrisca de perder
conquistas criadas para sua coletividade.
Criticar a concepção dos Direitos Sociais, construírem
imagens preconceituosas sobre a pobreza, as minorias políticas como mulheres,
negros, homossexuais. Certamente além de violar Direitos Humanos e possibilitar
a reconstrução de expressões Nazi-Facistas. Estas envoltas as redes sociais virtuais
possibilitam maior repercussão do que outras questões mais latentes ao
interesse coletivo, além de apenas reproduzirem um discurso de ódio.
Acredito na sabedoria de Tim Maia quando dizia que o pobre
não pode ser de Direita. Aqueles que vendem sua força de trabalho (do Juiz ao
Lixeiro, do Jornalista ao Pedreiro) não pode se dar ao luxo de desfazer dos
Direitos Sociais que o beneficiam.
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